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CAPS de Atibaia visita exposição “Bispo do Rosário – eu vim: aparição, impregnação e impacto”


exposição Bispo do Rosário ATIBAIA
exposição Bispo do Rosário

JORNAL ESTÂNCIA DE ATIBAIA


Exposição apresenta a história de Arthur Bispo do Rosário, asilado em um manicômio com diagnóstico de esquizofrenia; dentro de sua cela, ele criou bordados, esculturas e mantos, obras reconhecidas internacionalmente


Como parte das ações visando a reabilitação psicossocial de seus pacientes, no último dia 20 de setembro os usuários atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Atibaia visitaram a exposição cultural “Bispo do Rosário – eu vim: aparição, impregnação e impacto”, que está em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo.


O objetivo da visita foi repassar aos usuários do CAPS, com diagnósticos e vivências semelhantes aos do artista, a maneira como Bispo se comunicava por meio da Arte, expressando sentimentos e pensamentos negados pela sociedade da época. A visita promoveu aos pacientes a socialização e a trocas de vivências, bem como uma reflexão sobre a importância dos cuidados em saúde mental em liberdade.


Arthur Bispo do Rosário, artista, negro, marinheiro, lavador de ônibus e guarda-costas, foi internado no antigo “Hospital Nacional dos Alienados”, no Rio de Janeiro, às vésperas do Natal de 1938, após um delírio místico. Diagnosticado como esquizofrênico, Bispo fugiu algumas vezes das internações e, em outras, ao receber alta, tentou se readaptar no mundo, mas sem sucesso. Assim, viveu mais de 40 anos na instituição, onde produziu a maior parte de suas obras.

Bispo do Rosário – eu vim: aparição, impregnação e impacto
Bispo do Rosário – eu vim: aparição, impregnação e impacto

Seus instrumentos de trabalho eram objetos e bordados, entre canecas de alumínio, botões, colheres, garrafas de plástico, calçados; e materiais comprados por ele ou pessoas amigas. Para os bordados usava os tecidos disponíveis, como lençóis ou roupas. Bispo preparava seus trabalhos como uma espécie de inventário do mundo para o dia do Juízo Final. Seu manto bordado trazia o nome das pessoas conhecidas, para que não se esquecesse de interceder junto a Deus por elas. Para Bispo do Rosário, a criação das peças foi resultado das vozes que ele dizia ouvir.


A exposição “Bispo do Rosário – eu vim: aparição, impregnação e impacto” é realizada em parceria com o Itaú Cultural de São Paulo e o Museu Bispo do Rosário do Rio de Janeiro, com curadoria de Diana Kolker e Ricardo Resende. A visitação segue até 2 de outubro, de terça-feira a sábado, das 11h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h.




Edição: Bruno Papini


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