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O futuro do trabalho em 2022

JORNAL ESTÂNCIA DE ATIBAIA por: Débora Mioranzza , Vice-Presidente para a América Latina e Caribe da Degreed Os desafios apresentados pela pandemia continuaram a afetar a maneira como trabalhamos e aprendemos em 2021. Enquanto as empresas se preparam para um novo ano, suas estratégias de aprendizagem serão fundamentais para o futuro de suas operações. Agora é a hora de refletir sobre o que aconteceu nos últimos 12 meses e se preparar para o que ainda está por vir em 2022. O sabático de aprendizagem Uma tendência que tem ganhado força é a de empresas que têm apoiado um período sabático para que funcionários se dediquem ao aprendizado e upskilling. Nesse período incerto de pós-pandemia, muitas organizações estão pensando ou na redução do quadro de funcionários ou no congelamento de novas contratações. O problema desse cenário é que, quando a economia retomar seu ritmo normal, essas empresas terão dificuldade de preencher vagas em aberto. O ano sabático de aprendizagem é uma oportunidade de criar uma vantagem competitiva, evitando demissões e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a força de trabalho, com funcionários que voltarão às suas funções com habilidades atualizadas para os desafios do mercado. 2022 é o ano da aprendizagem experiencial Enquanto 2020 e 2021 foram os anos do conteúdo, 2022 será o ano da aprendizagem experiencial. Durante esse tempo trabalhando em casa, consumimos muito conteúdo, mas faltaram oportunidades de praticar o que aprendemos. O consumo de conteúdo por si só não quer dizer que houve uma absorção do que foi consumido. É aí que entra a aprendizagem experiencial, que tem como base a construção do conhecimento por meio de experiências. Dessa maneira, o aprendiz passa de uma posição passiva para ativa, aproveitando oportunidades como mentorias e projetos para aprender novas habilidades e desenvolver suas carreiras. A mudança no papel dos gerentes Os gerentes devem sair do modo de comando e controle para assumir um papel de facilitador e motivador, removendo obstáculos para que funcionários comecem a buscar oportunidades de crescimento dentro de suas próprias organizações. A área de T&D estará mais próxima do C-level A aprendizagem e o desenvolvimento de pessoas estão diretamente ligados ao futuro das empresas. Assim, não é só o jeito de trabalhar que está mudando, as organizações também estão mudando suas estruturas e, cada vez mais, a área de Treinamento & Desenvolvimento está mais próxima do C-level. Uma pesquisa do LinkedIn, inclusive, já indicou esta tendência — em março de 2020, apenas 24% dos profissionais de T&D achavam que seu departamento tinha um assento na mesa executiva; em junho de 2020, esse número subiu para 62%, e, em março de 2021, chegou a 63%. Investimentos em treinamentos vão aumentar no próximo ano O que parecia impossível antes da pandemia se tornou inevitável: vamos ver um aumento no investimento de iniciativas de treinamento e desenvolvimento em 2022. Essa área passou de ser um adicional para uma necessidade, parte crítica da estratégia de qualquer organização que quer prosperar daqui para frente. Isso é ainda mais relevante quando levamos em consideração a escassez de mão de obra qualificada disponível no mercado. Dados serão fundamentais para estratégias de aprendizagem Empresas vão perceber que precisam personalizar suas ofertas de aprendizagem cada vez mais e isso só é possível com insights obtidos por meio de análise de dados. As organizações precisam entender quais são suas necessidades em termos de habilidades. Um ‘inventário de habilidades’ permite que líderes visualizem o estado atual de sua força de trabalho, conseguindo prever uma demanda futura de habilidades e identificando onde está o gap em sua estratégia de aprendizagem. Quanto maior for o nível de personalização nas iniciativas de upskilling, maiores são os índices de engajamento e retenção para o aprendiz, sem falar na aplicação de novos conhecimentos e habilidades na resolução de tarefas e problemas diários. A democratização do aprendizado para não-funcionários Algo que observamos em alguns de nossos clientes na América Latina é a criação de bootcamps para treinar futuros talentos nas habilidades com maior demanda no mercado. Temos visto muitas empresas investindo em iniciativas que desenvolvem pessoas fora dos centros urbanos, preparando jovens profissionais de grupos minoritários para a entrada no mercado de trabalho. Esse tipo de iniciativa contribui para colocar um fim à crescente lacuna de habilidades que temos visto, além de fortalecer a marca empregadora dessas empresas. Habilidades em alta para 2022 No próximo ano acredito que as habilidades pessoais continuarão em alta. Depois de tudo que passamos nos últimos anos, vamos ter de trabalhar em habilidades funcionais e emocionais. E, vejo o foco na produtividade e a redução de múltiplas tarefas ao mesmo tempo como algo central para o pós-pandemia. Débora Mioranzza é Vice-Presidente para a América Latina e Caribe da Degreed, a principal plataforma de upskilling e requalificação da força de trabalho.

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