JORNAL ESTÂNCIA DE ATIBAIA
A vereadora Ana Beathalter e os vereadores Ademilson Militão, Julio Cuba e Julio Mendes fizeram perguntas
A Câmara de Atibaia ouviu, durante a sessão de 25 de abril, esclarecimentos do secretário de Mobilidade Urbana, Daniel Teves, convocado pelos vereadores, sobre as questões do transporte público. Ele justificou sua ausência em sessão anterior por estar há apenas 15 dias no cargo.
A realidade do transporte público mudou desde o início da pandemia, mas a criação de subsídio mensal, no valor atual de R$ 700 mil, teve o objetivo de reequilibrar a viabilidade do serviço.
A vereadora Ana Beathalter, o vereador presidente Ademilson Militão e os vereadores Julio Cuba e Julio Mendes fizeram perguntas ao secretário sobre a qualidade e a documentação dos ônibus, idade da frota, fiscalização, valor do repasse pelo subsídio, funcionários da empresa, acidentes com passageiros, relatório de auditoria sobre a operação, notificações e multas. Daniel Teves solicitou prazo para responder todas as perguntas dos vereadores e o reencaminhamento de requerimentos já enviados.
Pelas informações divulgadas, o serviço de transporte público contava, no início da operação, com 88 ônibus, atendendo em média 34 mil passageiros. Depois, com a pandemia, o número de ônibus caiu para 60 ônibus e o de passageiros atendidos, para 25 mil. Agora, com a chegada de mais 12 coletivos, o serviço passou a contar com 72 veículos; mas pelo contrato vigente (iniciado em 2017), a exigência é de 82 ônibus. Haveria atualmente 28 linhas e 979 viagens.
O secretário reconheceu os problemas, pediu mais prazo para levantar as informações e enfatizou que o compromisso do Executivo “é ter um atendimento digno para a população”. Segundo os vereadores, os passageiros, principalmente trabalhadores e estudantes, continuam reclamando de descumprimento de horários e de ônibus cheios e malconservados. E que há a necessidade de revisão do Plano Municipal de Transporte, além de uma nova rodoviária, para que o serviço seja eficiente e sustentável.
